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quarta-feira, 31 de outubro de 2018
sábado, 27 de outubro de 2018
Mulheres no ciclismo: das ruas às trilhas
As mulheres estão dominando tudo!
As palavras e ações de empoderamento estão em todos os lugares.
Felizmente, elas conquistam cada vez mais espaço e igualdade na sociedade, prezando por autonomia, liberdade e independência.
Assim são as mulheres no ciclismo brasileiro: mulheres livres, de todas as idades, que prezam por seu bem estar, liberdade e diversão.
A verdade é que as mulheres, assim como os homens, são apaixonadas por bikes – e agregaram o uso dela ao seu estilo de vida.
Ficou para trás a ideia de que elas são frágeis para usar esse meio de locomoção, ou que deveriam ter medo de andar de bicicleta nas ruas pelo trânsito caótico.
Os motivos são claros: primeiro, elas mostram todos os dias que defini-las como frágeis é antiquado, pois trabalham duro conciliando família, trabalho e lazer. Segundo, porque utilizam da estrutura de ciclismo das cidades, que cada vez mais se preocupam em agradar os adeptos da prática, melhorando sua infra-estrutura e apoiando meios sustentáveis de locomoção.
Além disso, motivos para pedalar não faltam: além da sensação de liberdade que o vento nos cabelos proporciona, é fácil ver os benefícios que a bike traz para o corpo feminino.
Benefícios do ciclismo para a saúde das mulheres:
A tonificação muscular
Andar de bicicleta é uma atividade aeróbica, ou seja, perfeita para perda de calorias e tonificação muscular.
A quantidade de calorias perdidas irá aumentar conforme a duração e intensidade do exercício. Para um resultado efetivo é importante aliar a prática de ciclismo à uma alimentação saudável.
Melhoria da saúde cardiovascular e circulação sanguínea
prática contínua tonifica os vasos sanguíneos e faz com que eles relaxem facilmente, melhorando a circulação sanguínea e diminuindo a pressão arterial. Além disso, reduz os índices glicêmicos e promove o controle do Diabetes, doença que agravada pode levar ao infarto.
Melhora a respiração
O esforço físico gerado na atividade faz com que haja uma elevação da frequência cardíaca, melhorando a oxigenação dos pulmões.
Aumento da imunidade
Enquanto o exercício está sendo executado, a ação de contração da musculatura cardíaca faz com que o sistema imune fique estimulado e produza glóbulos brancos, células que atuam na defesa do organismo.
Dessa forma o corpo se torna mais resistente à contração de doenças virais ou bacterianas.
Com o interesse feminino crescente no assunto ciclismo, vários grupos se formaram unindo mulheres que muitas vezes tinham vontade, mas não tinham companhia para colocar as duas rodas pra fora de casa.
As histórias de fundação são variadas, mas sempre iniciam da mesma forma: o amor pelo ciclismo.
Atualmente, existem vários coletivos espalhados pelo país, são alguns deles:
As Cíclicas (RS), Meninas Ao Vento (Salvador/BA), Pedal de Salto Alto (Belo Horizonte/MG), Pedalinas Potiguares (Natal/RN), Batom Bikers (Brasília/DF), Saia no Pedal (Goiânia/GO).
Grupo de mulheres no ciclismo de Curitiba
No final do ano de 2013 foi formado o primeiro coletivo feminino de ciclistas de Curitiba, o Saia de Bike.
O grupo teve início com mulheres apaixonadas por bicicleta, com intuito de motivar outras delas que por falta de conhecimento ou incentivo, não pedalavam.
Atualmente o grupo não é exclusivo para o público de gênero feminino, pois é permitida a presença de homens nos encontros.
Mas ainda assim elas não deixam de colocar em pauta assuntos femininos para discussões durante as reuniões, como cita Anaterra Viana, uma das fundadoras do Saia de Bike:
“É um grupo para discussão do feminino na bike, questões que só as mulheres passam, como pedalar grávida, por exemplo. O ritmo mais leve, suave, mas nada impede que todos participem” (Blog Gazeta do Povo, 17/06/2013)
Mas se engana quem pensa que o interesse feminino no ciclismo se resume apenas às ruas da cidade.
Elas também gostam de aventura e esportes radicais!
Estão dominando esportes como Mountain Bike, levando seus corpos ao extremo e aproveitando ao máximo o que a natureza pode oferecer.
Elas deixam os problemas de lado e se aventuram em trilhas complexas, com descidas e subidas desafiadoras onde nem o barro, a sujeira, a água ou o frio podem parar esse time.
Junto a adesão das mulheres nesse meio cresce também o mercado da modalidade, inovando na tecnologia das roupas de ciclismo feminino, desenvolvendo cores e estilos que se encaixam no gosto das mais exigentes usuárias.
Seja na cidade ou nas trilhas, o importante é que as mulheres estão desbravando seu espaço no cenário do ciclismo no país.
A cada passeio, roteiro, trilha, viagem ou experiência com as bikes, mostram pra elas mesmas e pro resto do mundo que o “sexo frágil” é só uma expressão equivocada do senso comum.
Em: https://www.mxbikes.com.br/blog/mulheresnociclismo/
MM
DESPORTO: auto conhecimento ou “auto distanciamento”?
DESPORTO: autoconhecimento ou “autodistanciamento”?
O desporto, como outras instituições sociais, é um recorte representativo de nossa sociedade.
Afinal, os atores são os mesmos: nós, seres humanos que vivemos inseridos na sociedade.
Assim sendo, as relações que se estabelecem com o mundo têm seus recortes específicos.
No desporto não seria diferente.
O desporto é, provavelmente, a representação mais concreta de potência, poder e status na vida do ser humano.
Ganhar e perder dependem da performance concreta do corpo em um determinado tempo e espaço. Não se esquecendo dos árduos treinos, que também são pautados na concretude da performance física.
Desde o surgimento do esporte profissional, na Grécia antiga, busca-se a conquista pela melhor colocação, a fim de obter maiores benefícios trazidos por um bom resultado, no caso, patrocínios.
Mas o desporto não se resume apenas ao profissional.
Ao contrário, a maioria dos praticantes é de tempo livre.
Isso significa que o tempo dedicado ao desporto seria em busca de lazer, qualidade de vida e saúde.
Entretanto, como em nossa atual sociedade, também no desporto conseguimos observar uma inversão de valores.
Há um desgaste daquilo que chamamos de tradição, das experiências transmitidas a nós que davam consistência ao ser.
Hoje, devemos construir nossos próprios caminhos.
Ninguém se responsabiliza por ninguém, nem por si mesmo.
Vemos o constante descuido com a própria existência, e torna-se comum colocar-se em risco, seja por atos radicais ou pequenas ações cotidianas de extremismo como não dormir, tomar remédios sem prescrição, usar álcool, drogas e, no desporto, doping.
No desamparo do cenário atual, nos desorientamos.
Vivemos um grande esquecimento de nós mesmos.
Para não nos afogarmos, nos apegamos a alguma coisa, usamos uma boia para não cair na angústia existencial.
Por medo do desconhecido (pois a angústia existencial é fundante do ser e é por meio dela que nos é aberta a possibilidade de encontro de si mesmos) caímos no quotidiano.
Pegamo-nos na concretude da aparência, buscamos segurança no ter, dispensamos a reflexão e nos entregamos radicalmente a algo.
Esse fenômeno pode ser observado no desporto, em que o ter equipamentos de última geração, fazer parte de uma equipe “X”, usar roupas “Y” e ganhar a qualquer custo, muitas vezes fazendo uso de técnicas ilegais, como o vácuo no ciclismo do triathlon ou o uso de substâncias proibidas, passam a ser mais importantes do que os princípios fundamentais do desporto.
O desporto pode ser meio de autoconhecimento, da busca do humano pelo próprio humano. Entretanto, também pode ser vivido como um meio para afastamento de si mesmo, concentrando-se em fazer corpos por meio do autodisciplinamento.
O corpo passa assim a ser um palco performático.
O distanciamento e a entrega ao “ter” e ao “parecer ser aquilo que não se é” passam a ser mais importantes do que o conhecimento de si mesmo, de seus valores e de seu caráter.
As demonstrações, muitas vezes exacerbadas, de resultados vazios, passam a ser mais importantes do que o percurso e a performance.
Faz-se mister esclarecer a diferença entre resultado e performance.
O resultado é a colocação, o primeiro, o segundo, o terceiro…
É o ganhar de alguém.
A performance é a autossuperação, é melhorar um tempo, melhorar a técnica, melhorar a concentração durante a prova, fazer mais amigos, ser mais feliz com a prática, enfim, cada um com seu objetivo.
Penso ser essa uma diferença fundamental quando falamos sobre esse esvaziamento existencial em que o desporto amador atual vive.
Em nossa sociedade excitada, necessitada de viver os limites para um auto-anestesiamento e transformadora do humano em máquina, o desporto pode ser um simples recorte e repetição disso tudo, ou um meio em que se pode redescobrir o humano, a brincadeira, a emoção de se estar vivo, de sentir alegrias e tristezas, de se valorizar o outro e se haver com as próprias capacidades.
O desporto pode ser um entremeio, uma rachadura para o encontro das próprias fragilidades e para a aproximação de relações verdadeiras, não pautadas em quem tem o melhor resultado, a bicicleta mais cara, o maiô ou a roupa da moda.
E agora, deixo minha pergunta: como você tem feito uso da sua prática de desporto?
Em: por aí
MM
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Stretches for Cyclists
MM
Cynthia Howlett
Cynthia Howlett anda de bicicleta com a filha.
A apresentadora Cynthia Howlett aproveitou a manhã de sábado (4) para peladar pela ciclovia do Leblon. Em uma cadeirinha especial colocada em sua bicicleta, a mulher de Du Moscovis deu carona à sua filha, Manuela, que aproveitou o passeio sem ter que fazer nenhum esforço.
Cynthia e a filha têm passado bastante tempo juntas. Ainda nesta semana, na quinta-feira (2), a dupla foi clicada em uma livraria do bairro (leia aqui).
VIDA AGITADA
Apesar do tempo que dedica à Manuela, Cynthia também se dedica à sua carreira. Ela apresenta o programa "Alternativa Saúde" ao lado de Patrycia Travassos no canal de TV a cabo GNT.
Em: http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI14124-8173,00.html
MM
Conheça a dona do decote que roubou a atenção de Ronaldinho Gaúcho
Craque brasileiro não conseguiu evitar aquela conferida no corpo da jornalista Erika Fernandez.
MM
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