Realizou-se esta sexta-feira à noite a histórica prova de ciclismo da subida da Calçada da Glória, em Lisboa. Perto de 150 ciclistas vão tentar bater o recorde de Alfredo Piedade, que em 1926 cumpriu a distância em 55 segundos. A subida tem 265 metros e uma inclinação superior a 17 por cento.
O Elevador da Glória parou na noite de 17 de maio, deixando a estrada livre para a edição do Centenário da Subida à Glória, anunciou esta quarta-feira a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).
A corrida inicia-se com uma subida em contrarrelógio individual na Calçada da Glória, que permitirá apurar os melhores tempos, cujos detentores passarão às meias-finais que, tal como a final, serão disputadas em regime de eliminação, com dois concorrentes a correrem lado a lado.
Um dos maiores desafios da edição do Centenário da Subida à Glória passa pela tentativa de bater o recorde da escalada, que se mantém na posse de Alfredo Piedade, que, em 1926, conseguiu o tempo de 55 segundos.
A Subida à Glória teve a sua primeira edição oficial em 1913, tendo-se realizado, de forma intermitente ao longo dos anos, a última das quais em 1988.
A Calçada da Glória é uma rampa curta, com apenas 265 metros, mas muito íngreme, já que a inclinação média é de 17,7 por cento.
A prova será aberta a corredores federados, profissionais e amadores, mas também a filiados na vertente de ciclismo para todos e a populares não federados que queiram desafiar-se e medir forças com os restantes competidores.
Na prova, que atribui um prémio de 1.000 euros, podem participar homens e mulheres com mais de 17 anos.
As inscrições estarão limitadas a 150 participantes e serão abertas, nos próximos dias, no sítio oficial da FPC.
SUBIU RAMPA DE 265 METROS EM 39 SEGUNDOS
O entusiasmo foi enorme entre as inúmeras pessoas que acorreram ontem à noite à Calçada da Glória, em Lisboa, para assistirem à tentativa de bater o recorde de Alfredo Piedade, que durava desde 1926: escalar a íngreme rampa com 17 por cento de inclinação em menos de 55 segundos.
A chuva não afastou participantes nem espectadores. E valeu a pena assistir ao espetáculo, no qual marcaram presenç...a antigas glórias do ciclismo, como Delmino Pereira, Marco Chagas, Joaquim Gomes ou Cândido Barbosa.
Numa prova que provocou algumas quedas – sem consequências de maior –, devido ao piso escorregado, e em que alguns participantes não aguentaram o ritmo e tiveram de fazer a parte final do percurso... com a bicicleta às costas, o mais forte foi Ricardo Marinheiro, jovem de 21 anos – campeão nacional Sub-23 de cross-country – que cumpriu os 265 metros em 39 segundos, arrecadando assim os mil euros de prémio. Seguiram-se Gonçalo Amado (42 s) e Luís Fernandes (43 s). Em femininos, o triunfo foi para Ana Azenha (1.06 minutos).
O entusiasmo foi enorme entre as inúmeras pessoas que acorreram ontem à noite à Calçada da Glória, em Lisboa, para assistirem à tentativa de bater o recorde de Alfredo Piedade, que durava desde 1926: escalar a íngreme rampa com 17 por cento de inclinação em menos de 55 segundos.
A chuva não afastou participantes nem espectadores. E valeu a pena assistir ao espetáculo, no qual marcaram presenç...a antigas glórias do ciclismo, como Delmino Pereira, Marco Chagas, Joaquim Gomes ou Cândido Barbosa.
Numa prova que provocou algumas quedas – sem consequências de maior –, devido ao piso escorregado, e em que alguns participantes não aguentaram o ritmo e tiveram de fazer a parte final do percurso... com a bicicleta às costas, o mais forte foi Ricardo Marinheiro, jovem de 21 anos – campeão nacional Sub-23 de cross-country – que cumpriu os 265 metros em 39 segundos, arrecadando assim os mil euros de prémio. Seguiram-se Gonçalo Amado (42 s) e Luís Fernandes (43 s). Em femininos, o triunfo foi para Ana Azenha (1.06 minutos).
Fonte: Varias
Ana M.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.