Um enfermeiro, um empresário e um reformado bancário formam a equipa de ouro responsável pela implantação em Portugal da marca Biklas D’ Água.
Desafiando o mais negro cenário da crise e da austeridade, os três empreendedores investiram 150 mil euros na abertura do primeiro centro de waterbike no Porto. Reconhecem que a austeridade em que vive mergulhado o país aconselhava à prudência, mas enfatizam que os momentos de adversidade são focos de oportunidade. Acreditaram na ideia e arriscaram. Em apenas seis meses de funcionamento já perspetivam novas aberturas. Até ao final do ano, o conceito chegará a Lisboa, Faro, Coimbra e Braga.
Na cabeça de Rui Teixeira (o empresário), Vítor Machado (o enfermeiro) e António Lopes (o reformado bancário), o conceito não poderia ser mais simples e genial: colocar o aquabiking - até aqui utilizado na reabilitação médica em ambiente hospitalar - ao dispor do público em geral, acrescentando-lhe novas funcionalidades ao nível da saúde e do bem-estar. Certos do potencial da sua ideia e da adesão dos portugueses ao projeto, trouxeram para Portugal uma marca que em França já soma mais de cinquenta centros, com elevado grau de sucesso.
Segundo os empresários, os benefícios do aquabiking ao nível da melhoria do sistema cardiovascular estão mais do que reconhecidos, mas a prática tem também potencialidades ao nível do combate à celulite, drenagem linfática, cromoterapia e outras. Na sua estratégia de implantação em Portugal, a equipa da Waterbike - Biklas D’ Água apostou em três áreas de negócio: criação de centros próprios, franchising da marca e comercialização do equipamento.
“O conceito Waterbike assenta num sistema inteligente de cabines individuais, onde é possível pedalar sem esforço (protegendo as articulações) ”, explica Rui Teixeira. O sistema, “utiliza fases luminosas (cromoterapia) com tons suaves, propícios ao relaxamento, e a produção de ozono na água, juntamente com os jatos de hidromassagem, permitem efetuar o micro peeling da pele”, acrescenta Vítor Machado. Os equipamentos Waterbike permitem também trabalhar o reforço muscular, diminuir a retenção de líquidos e a sensação de pernas pesadas. Esculpir o corpo e afinar a silhueta queimando cerca de 500 calorias por cada sessão de 30 minutos, são aliciantes que convencem um público-alvo que, segundo António José Lopes não faz distinção entre homens e mulheres. “É benéfico para todos, independentemente da idade e benefícios que procura”, enfatiza.
O primeiro centro da marca surgiu em janeiro no Porto e até ao final do ano há mais quatro aberturas previstas, procurando marcar presença de norte a sul do país. Rui Teixeira, um dos sócios tinha já experiência na expansão do conceito uma vez que detém dois centros Waterbike em França. Ainda assim, a equipa não se livrou do principal entrave à chegada a Portugal: além de lidar com a crise, ultrapassar o excesso de burocracia, foi para a equipa o verdadeiro teste de resistência. Certos do potencial do seu projeto, realizaram uma cuidada prospeção de mercado e avaliação dos potenciais locais de implantação dos centros e avançaram.
Os 150 mil euros que investiram no lançamento da marca em solo nacional foram totalmente financiados por capitais próprios. O investimento ainda não foi recuperado, mas a equipa espera que tal possa acontecer até ao final do ano uma vez que a expansão do conceito está a merecer um balanço positivo. Em Portugal a Biklas D´Água deverá expandir-se através do modelo de franchising e a equipa está atenta a potenciais parceiros que possam surgir.
MM
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