Menos ciclistas, menos equipas estrangeiras e um percurso que não desce de Lisboa caraterizam a 76.ª edição da Volta a Portugal apresentada nesta quarta-feira em Lisboa.
Ao todo, será menos um equipa a alinhar para os 1613,4 quilómetros dos 11 dias da prova principal do ciclismo português, do que no ano passado e um total de 140 corredores (em 2013 foram 153) a arrancar com o primeiro tiro de partida.
A maior quebra é nas equipas estrangeiras. Este ano vão ser nove, no ano passado foram 11, enquanto as portuguesas serão mais uma do que as seis do ano passado, já que vai c orrer uma equipa chamada Seleção Portuguesa.
Será uma prova “muito vocacionada para os trepadores”, afirmou o diretor desportivo da Corrida, Joaquim Gomes.
De facto, logo na primeira fase da corrida, que começa a 30 de julho, há “quatro dias sempre a subir”, como se lê no testo de apresentação da prova.
Uma novidade é a subida à Serra do Larouico (Montalegre), o segundo ponto mais alto de Portugal Continental, permitindo que a meta fi que a 1525 metros acima do nível do mar.
Com início em Viana do Castelo, um percurso total de 180 quilómetros, cinco contagens de montanha, a última das quais de primeira categoria (meta), a tirada, que atravessa o único Parque Nacional português, o Gerês, reúne condições para ser uma das mais bonitas tiradas de sempre na história da prova portuguesa, arriscou Joaquim Gomes.
Como nos anos anteriores, a subida à Senhora da Graça e à Torre, no cume da Serra da Estrela, serão outros pontos alto da corrida, que começa em Fafe e termina, a 10 de agosto, no centro de Lisboa, depois de um prólogo inicial de 6,8 km corrido em contrarrelógio individual, e uma outra prova em solitário, no penúltmo dia – 28,9 km entre Oleiros e a Sertã.
(Informações detalhadas sobre a Volta a Portugal 2014 podem ser encontradas aqui)
Ana M
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