No começo do século XX, as mulheres pedalavam em bicicletas com protótipos bem parecidos: quadros grandes, rebaixados, guiador largo, cestinha, protetor de saias e de correntes. Esse padrão de uso urbano desconsiderava outros detalhes importantes numa bicicleta de mulher como, por exemplo, os tamanhos do quadro e do espigão. Além disso, nessa época o uso mais comum era feito por mulheres cuja estatura média é mais alta que em cidades planas – como Amsterdam, Copenhagen, Nova York – onde o peso da bicicleta é quase irrelevante.
Por isso, meninas, antes de comprar uma bicicleta é imprescindível atentar a outras questões que as diferem entre si, dado que cada pessoa possui um tipo físico e um uso diferente para a bichinha – urbano, ciclo viagem, competição, corrida, trilha, longas distâncias, lazer e por aí vai. Então antes de tudo é super importante saber que uso se pretende fazer com a bicicleta, mesmo que essa resposta não seja tão objetiva assim.
Dicas rápidas
1. O barato sai caro! Nem sempre (ou quase nunca) a bicicleta mais barata e/ou mais bonita é realmente a melhor pra você.
2. Há uma bicicleta para cada uso, há uma modelo para cada ciclista.
3. Há um tamanho certo de bicicleta para cada tamanho de pessoa.
4. Cada bicicleta tem características e personalidade próprias.
5. A marca dos componentes não importa – o que importa a qualidade.
Como deve ser uma bicicleta de mulher
Independente do modelo – speed, híbrida, Btt – basicamente basta que ela seja uma bicicleta de seu tamanho e ligeiramente mais curta do que a média geral, pois as meninas têm características físicas com diferenças acentuadas em relação aos homens. Não dá pra contar, ainda, com a associação que algumas pessoas fazem a um estereótipo bem limitado para indicar uma bicicleta feminina: a cor rosa e os detalhes de flores na pintura.
Atenção! Uma bicicleta menor não é necessariamente mais curta ou uma mini bicicleta. A regulação do espigão, as características do guiador e outros fatores influenciam diretamente no estabelecimento de uma postura adequada e correta, inclusive considerando o ajuste do selim.
Bike Fit
Existem lojas que oferecem aos seus clientes o Bike Fit gratuito na compra de uma bicicleta. A vantagem é que o comprador sai da loja com a bicicleta do seu tamanho, exatamente do seu número e perfeita para seu corpo. Essa avaliação precisa e anatômica sobre os ajustes necessários da bicicleta ao tipo físico – específico e único de cada pessoa – garantem uma experiência de pedal muito mais confortável e saudável, com um instrumento ajustado exatamente para si. Isso evita qualquer tipo de estresse do corpo, como dores nas costas, pulsos ou joelhos.
A tabela com todos os cálculos do Bike Fit é entregue ao ciclista e servirá de base confiável todas as vezes que a pessoa resolver fazer uma nova compra. Informe-se sobre os lugares que oferecem esse tipo de serviço, vale muito a pena.
Também é possível encontrar na internet maneiras de realizar esse cálculo, porém fazê-lo com um especialista no assunto é a garantia de bom resultado para a vida toda!
Observação importante: A falta de hábito com o selim, por exemplo, pode ser responsável por algum incômodo, por isso não se assuste se durante as primeiras voltas você sentir dores na região do assento e nas pernas.
Pedalar é uma atividade prazerosa e não pode ser prejudicial ao corpo, principalmente, à coluna, braços e joelhos. Por isso a importância em observar detalhes mais técnicos além das cores e acessórios, pois eles farão a diferença no estímulo (ou desestímulo) da prática, seja para desporto, transporte, lazer ou diversão!
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