Apresentador de "Top Gear" despedido pela BBC, dizem os jornais
Jeremy Clarkson não vai ter o seu contrato renovado pela BBC. É a notícia que surge esta manhã em vários dos principais diários britânicos, incluindo o "The Telegraph" e o "The Guardian". Este último, citando fontes dentro da estação de TV britânica, diz que o diretor-geral da BBC, embora grande fã de Clarkson, não teve outro remédio senão dispensar o apresentador de "Top Gear", após uma cena, há duas semanas, em que ele atacou um produtor ao fim de um dia de trabalho.
A agressão terá sido primeiro verbal (durante 20 segundos, especifica o jornal), e depois física (durante 30). A causa terá tido a ver com a comida que foi, ou não, servida na altura.
Clarkson diz que ainda ninguém lhe anunciou nenhuma decisão, mas caso o despedimento se confirme não será por falta de fãs. Centenas de milhares de pessoas assinaram uma petição a seu favor quando o programa foi suspenso e gente como Rupert Murdoch ("Quão estúpida pode ser a BBC ao despedir Jeremy Clarkson? Homem divertido, com grande conhecimento e um público imenso") e o próprio primeiro-ministro britânico falaram em seu favor. David Cameron disse a brincar que a sua filha ameaçou entrar em greve de fome se "Top Gear" não voltasse aos ecrãs.
Os direitos do programa, incluindo o nome, pertencem à BBC, pelo que "Top Gear" poderá continuar com outra vedeta. O próprio Clarkson sucedeu a outros. Mas dadas as suas características pessoais, é difícil imaginar alguém que possa repetir o seu sucesso. Resta saber também o que acontecerá aos outros dois apresentadores que faziam com ele o programa.
MM
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