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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

52 passos para tornar uma cidade ciclável.

(Fotos: Ciclaveiro)
(Fotos: Ciclaveiro)

O grupo de cidadãos Ciclaveiro entregou nesta quinta-feira no Município de Aveiro um conjunto de propostas a serem tidas em conta na revisão do Plano Diretor Municipal, com o objectivo de promover o uso da bicicleta no concelho.
Ao todo são 52 sugestões subscritas por 213 cidadãos e cinco entidades, através das quais se propõe atingir os 10 por cento de taxa de utilização de bicicleta como meio de transporte dentro de quatro anos e chegar a 2025 com uma percentagem de 25 por cento.
Esse aumento, defende o texto que esteve aberto a sugestões e propostas através da Internet, “deve acontecer à custa da redução da utilização do automóvel” na cidade, que querem tornar numa “região amiga da bicicleta, onde esta seja verdadeiramente uma opção de transporte desejável e comum”.
Embora tenha propostas específicas para a cidade e para a região em que se insere, o documento integra um conjunto de medidas que poderão ser utilizadas em qualquer outra localidade com o objetivo de promover uma mobilidade sustentável.
Ciclaveiro
A redução do volume de tráfego motorizado e da sua velocidade para 30 km/hora em todo o perímetro urbano, com exceção das vias estruturantes principais, passeios mais largos e/ou vias dedicadas à circulação de bicicletas são algumas das propostas apresentadas à autarquia.
A criação de uma rede ciclável que permita a ligação entre os principais núcleos urbanos, paragens avançadas para bicicletas (bike boxes) nos semáforos, que deverão ter luz dedicada a ciclistas que abra mais cedo que para o tráfego automóvel, estão também entre a meia centena de propostas.
“Investir na mobilidade em bicicleta não significa gastar mais.
Pelo contrário, é uma oportunidade para gastar menos, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos e do território”, conclui o documento, que pretende “contribuir para que Aveiro nos próximos 10 anos se torne num modelo a nível nacional em termos de mobilidade ciclável e sustentável, com os benefícios sociais, económicos, ambientais, de qualidade de vida e de saúde pública para todos daí provenientes”.
MM

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