Volta a Omã.
A quinta e penúltima etapa da Volta a Omã, que se cumpria sábado foi anulada, devido ao calor de 40 graus, ao forte vento e à areia projetada contra os corredores.
Depois de percorrida uma centena dos 151,5 quilómetros entre Al Sawadi Beach e Ministry Housing, a organização acedeu em anular a tirada, embora tenha tentado que a etapa se cumprisse, alegando que, em caso contrário, a prova não voltaria a realizar-se.
As equipas opuseram-se, invocando a segurança dos atletas, e a organização acabaria por anuir e os ciclistas prosseguiram, até chegar ao final, mas com a etapa anulada.
“Os corredores ainda passaram uma contagem de montanha mas não se reuniam as condições mínimas para continuar a competição. Correram rumores de que a organização ameaçava de que não se realizaria mais nenhuma edição da Volta a Omã, caso os ciclistas abandonassem a etapa. Chegou-se a acordo entre as equipas e organização, vigorou o bom senso. A etapa foi cancelada”, escreveu o ciclista português Rui Costa, um dos atletas em prova, na sua conta na rede social Facebook.
As provas de ciclismo disputadas nos países da região do Golfo Pérsico, como as voltas ao Dubai ou ao Qatar, são frequentemente afetadas por condições climatéricas adversas para os atletas, como o calor e o vento forte, mas não é comum atingirem-se situações extremas como a deste sábado em Omã.
Devido ao cancelamento da etapa, deverá manter-se a classificação geral tal como ficou na sexta-feira, liderada pelo espanhol Rafael Valls (Lampre-Mérida). O 2.º é o norte-americano Tejay van Garderen (BMC), a 09 segundos, e o 3.º o espanhol Alejandro Valverde (Movistar), a 19 segundos. Rui Costa é 11.º, a 01.45 minutos, e o outro português em prova, Nélson Oliveira, ocupa o 104.º lugar da geral, a 17.43 minutos do líder da corrida.
De acordo com previsto, a última tirada da prova, entre Oman Air e Matrah Corniche, com uma extensão de 133 quilómetros, ocorreu no domingo.
MM
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