A cada queda envolvendo travões a disco uma nova polêmica no pelote do circuito mundial.
Hoje na primeira etapa da Volta à Abu Dabi nos Emirados Árabes Unidos, uma queda no final da etapa envolveu Welshman Owain Doull da Sky e Marcel Kittel da Quick-Step, justamente o único piloto com uma bicicleta com travões a disco, uma Specialized S-Works Venge.
Em meio a queda, Doull teve a sapatilha cortada pelo disco de travão de Kittel e machucou o pé além das escoriações normais de uma queda (que no futebol levariam à um afastamento de 3 meses).
Semana passada a Associação dos Ciclistas Profissionais (CPA) enviou uma carta a UCI criticando a falta de medidas para melhorar a segurança no uso do travão a disco no pelote Pro Tour, em acordo com a CPA cerca de 600 pilotos profissionais são contrários a introdução dos discos na forma que foram colocados durante a temporada de 2016.
A CPA propôs que em algumas provas todo pelote use disco e em outras ninguém use, achando por temerário o uso parcial, isso vai de encontro com a opção de alguns fabricantes como a Pinarello – fornecedora da Sky – a não produzir bicicleta com travão a disco, o que leva a discussão também para o âmbito comercial do desporto.
Nós do Pelote somos a favor do uso do freio a disco em provas, talvez o uso de protecções como algumas motos utilizam nos rotores pudessem proteger os ciclistas do contacto com o rotor, fora essa questão seria muito mais seguro com todos aderindo a tecnologia, uma vez que a Travagem é muito mais eficiente especialmente sob condições adversas.
MM
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