Empreendedora também, está trabalhando para lançar seu próprio site:
“Terá filmes mensais, ensaios fotográficos quinzenais, vídeos de masturbação e de sexo semanais, além de uma vez por semana live cam para os assinantes”, revela.
Tudo isso porque ela gosta tanto do que faz e já viu tanta coisa na profissão, que preferiu criar um que pudesse ser “do seu jeito”:”.
“O que gosto mesmo é de trabalhar com fotografia, gosto de produzir, me envolver, não apenas estar ali e ser linda, me sinto frustrada trabalhando com a maioria das produtoras porn do Brasil, por não poder dar ‘pitaco’, por isso quero começar a fazer meu próprio conteúdo”.
Não por coincidência, o fotógrafo deste ensaio, Wandeclayt Melo, foi quem fez o primeiro de Mila, quando ela tinha 18 anos. Wandeclayt conta que “respira fotografia de nu e fetiche há mais de uma década” e que “leva a fotografia a sério, mas as ambições são muito mais artísticas que comerciais
Desafios
O fotógrafo defende a arte como ferramenta de empoderamento e explica o que considera ser seu maior desafio:
“Dirigir modelos, muitas vezes inexperientes e cheias de inseguranças por não se encaixarem em algum aspecto do estreitíssimo padrão de beleza ocidental, e mostrar ainda na câmera – sem qualquer edição – que elas são muito mais belas do que imaginam”.
Mila ainda tem que lidar com um problema que é quase inacreditável ainda termos em 2016: o preconceito. E, para isso, ela dá um recado às mulheres que têm receio de assumir o seu corpo e sua arte:
“Façam o que vocês quiserem e não se reprimam, não deixem que ninguém faça isso com vocês também. Vocês não são menos por não terem o status de um site, ou por serem prostitutas ou por fazerem pornô – você só é menos quando tenta diminuir outras pessoas”.
MM
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