Não há números sobre vendas, mas a bicicleta é um produto com elevada procura no mercado. No mundo das duas rodas, os "segways" também se afirmam, apesar do preço ainda elevado.
Face à crise que muitos portugueses enfrentam, há que arranjar alternativas e a bicicleta torna-se cada vez mais um meio de transporte para os mais poupados. Ou necessitados. Mas não é só por necessidade que a bicicleta se afigura como um mercado em ascensão.
O presidente da Federação Portuguesa de Cicloturismo e de Utilizadores de Bicicleta, José Manuel Caetano, acentua o carácter evolutivo das vendas ao afirmar que, em Portugal, “o mercado das bicicletas tem vindo a aumentar de forma gradual”.
Caetano salienta o importante papel que as autarquias locais tiveram neste acréscimo de utilização da bicicleta: “Os municípios têm vindo a corresponder à procura dos seus residentes. Demoraram algum tempo a fazer as ciclovias e os espaços para as bicicletas, mas hoje nota-se que, para qualquer cidade, são uma mais-valia”.
Não há números sobre vendasApesar de a Federação não ter dados objectivos relativamente à venda de bicicletas, o presidente afirma que o número de lojas relacionadas com ciclismo aumentou. Para aferir as expectativas dos comerciantes, a Renascença falou com dois estabelecimentos que comercializam bicletas, um de cariz tradicional, outro voltado para um público-alvo mais moderno e "radical".
Fátima Barros é proprietária da loja BiciPorto, em pleno centro da cidade. Diz que o negócio estava bem melhor há uns meses e que, agora, a procura não incide em grandes bicicletas. “Há uns meses, estávamos habituadas à procura de bicicletas de 800, 1000, 2000 euros. Iam até essa importância. Agora não. É raro aparecer um cliente que compre a esse valor. No máximo, chega-se as 300 euros”, esclarece a comerciante.
Para a proprietária, a prioridade dos clientes, neste momento, começa a ser a compra de “bicicletas usadas, porque de novas não há procura”. Fátima Barros diz que há também, hoje, grande procura de peças para reparar velhas bicicletas, principalmente por estudantes que usam a bicicleta como meio de transporte permanente.
Já numa das "gigantes" de vendas de bicicletas em Portugal, a Bike Zone, as vendas continuam em alta. Carlos Oliveira, funcionário da loja, afirma à Renascença que se continua a “vender bem a bicicleta de gama alta”, embora também haja “procura da bicicleta mais acessível”. No entanto, conclui que, “até um valor máximo de 500, 600 euros, há uma procura grande”.
Carlos afirma que cresce também a procura de bicicletas eléctricas, que podem vir a ser muito utilizadas no futuro. O funcionário considera que as vendas ainda não têm grande expressividade devido ao preço elevado.
Turismo está a apostar nos "segways"O mercado dos "segways", equipamento eléctrico de transporte, também está em expansão. Apesar de não serem encarados como veículos de lazer doméstico, como as bicicletas, os "segways" constituem uma alternativa cada vez mais comum no sector do turismo e no da vigilância, nomeadamente em grandes superfícies comerciais.
Miguel Dias, da empresa que comercializa estes veículos em Portugal, afirma que eles “começam a ter cada vez mais expressão”, apontando a área do turismo como uma das que mais recorre a esta opção: “Já existem algumas empresas, bastantes até face ao nosso mercado, que acabam por criar os chamados 'segways tours', que existem, muito principalmente, nas zonas litorais”.
O preço acaba mesmo por ser a parte mais complicada do negócio, uma vez que o custo de um "segway" pode rondar os sete mil euros.
Miguel Dias realça que as vendas continuam a fazer-se, embora, por força da crise, “não tanto, eventualmente, como há dois anos”.
Li em: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=72164
Face à crise que muitos portugueses enfrentam, há que arranjar alternativas e a bicicleta torna-se cada vez mais um meio de transporte para os mais poupados. Ou necessitados. Mas não é só por necessidade que a bicicleta se afigura como um mercado em ascensão.
O presidente da Federação Portuguesa de Cicloturismo e de Utilizadores de Bicicleta, José Manuel Caetano, acentua o carácter evolutivo das vendas ao afirmar que, em Portugal, “o mercado das bicicletas tem vindo a aumentar de forma gradual”.
Caetano salienta o importante papel que as autarquias locais tiveram neste acréscimo de utilização da bicicleta: “Os municípios têm vindo a corresponder à procura dos seus residentes. Demoraram algum tempo a fazer as ciclovias e os espaços para as bicicletas, mas hoje nota-se que, para qualquer cidade, são uma mais-valia”.
Não há números sobre vendasApesar de a Federação não ter dados objectivos relativamente à venda de bicicletas, o presidente afirma que o número de lojas relacionadas com ciclismo aumentou. Para aferir as expectativas dos comerciantes, a Renascença falou com dois estabelecimentos que comercializam bicletas, um de cariz tradicional, outro voltado para um público-alvo mais moderno e "radical".
Fátima Barros é proprietária da loja BiciPorto, em pleno centro da cidade. Diz que o negócio estava bem melhor há uns meses e que, agora, a procura não incide em grandes bicicletas. “Há uns meses, estávamos habituadas à procura de bicicletas de 800, 1000, 2000 euros. Iam até essa importância. Agora não. É raro aparecer um cliente que compre a esse valor. No máximo, chega-se as 300 euros”, esclarece a comerciante.
Para a proprietária, a prioridade dos clientes, neste momento, começa a ser a compra de “bicicletas usadas, porque de novas não há procura”. Fátima Barros diz que há também, hoje, grande procura de peças para reparar velhas bicicletas, principalmente por estudantes que usam a bicicleta como meio de transporte permanente.
Já numa das "gigantes" de vendas de bicicletas em Portugal, a Bike Zone, as vendas continuam em alta. Carlos Oliveira, funcionário da loja, afirma à Renascença que se continua a “vender bem a bicicleta de gama alta”, embora também haja “procura da bicicleta mais acessível”. No entanto, conclui que, “até um valor máximo de 500, 600 euros, há uma procura grande”.
Carlos afirma que cresce também a procura de bicicletas eléctricas, que podem vir a ser muito utilizadas no futuro. O funcionário considera que as vendas ainda não têm grande expressividade devido ao preço elevado.
Turismo está a apostar nos "segways"O mercado dos "segways", equipamento eléctrico de transporte, também está em expansão. Apesar de não serem encarados como veículos de lazer doméstico, como as bicicletas, os "segways" constituem uma alternativa cada vez mais comum no sector do turismo e no da vigilância, nomeadamente em grandes superfícies comerciais.
Miguel Dias, da empresa que comercializa estes veículos em Portugal, afirma que eles “começam a ter cada vez mais expressão”, apontando a área do turismo como uma das que mais recorre a esta opção: “Já existem algumas empresas, bastantes até face ao nosso mercado, que acabam por criar os chamados 'segways tours', que existem, muito principalmente, nas zonas litorais”.
O preço acaba mesmo por ser a parte mais complicada do negócio, uma vez que o custo de um "segway" pode rondar os sete mil euros.
Miguel Dias realça que as vendas continuam a fazer-se, embora, por força da crise, “não tanto, eventualmente, como há dois anos”.
Li em: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=72164
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