Powered By Blogger

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

As Sete Regras das Fixas!


A fixa urbana não tem regras como as primas Track’s  (bikes de pista) as quais nas competições estão submetidas às regras da UCI ou da NJS (corridas keirin no Japão). onde não iremos comentar nesse blog porque foge do contexto do blog que é divulgar e popularizar as fixas na região Missioneira do estado do Rio Grande do Sul TCHÊ! HEHEHEHEHE.
As ditas “regras” para as fixas são mais de natureza preventiva, para evitar acidentes, ou seja, decorrentes do bom senso, e não estipuladas pelo Comitê Central de Supervisão das Bikes Fixas (que não existe).
Vejamos às pretensas “regras” que se recomenda que sejam observadas para não estragar o prazer de pedalar em uma fixa.
R.1ª Manter a Corrente Esticada. Caso a corrente não estiver bem esticada ela pode cair /desengrenar e se você estiver sem travões, e em velocidade, é quase que garantido um bom capote ou uma colisão. Um simples componente facilita um bom tencionamento, são os esticadores ou tensionadores de BMX baixo custo.
R.2ª Ter a Corrente Alinhada. A linha da corrente, entre o pinhão e a coroa, deve estar a mais reta possível, caso contrario, a corrente pode cair/desengrenar, com as mesmas consequências apontadas na “regra” anterior. Além disso, a falta de alinhamento gera mais fricção na pedalada e isso causa o desgaste prematuro da transmissão (corrente, coroa e pinhão).
R.3ª Usar Firma-Pé ou Pedal Clipless. É importante usá-los para não correr o risco de perder o controle da pedaleira/pedais, pois se você anda sem freios, você não tem como travar a bike na descida. Além da possibilidade dos pedais sem controle provocarem uma serie de hematomas nas canelas ou ocorrer um acidente.
R.4ª Instalar pelo Menos o Travão Dianteiro. Lembre-se que você está pedalando nas ruas e não no velódromo. No velódromo não tem motoqueiro a andar na pista, carro, velhinhas atravessando a rua, buracos, sinais etc. Você, o fixeiro purista, que está lendo este post vai pensar: freio, isso estraga o visual “clean e zen” da minha bike de pista NJS (bike keirin japonesa). É verdade, travão estraga o visual imaculadamente “clean” de uma bike NJS. É bom lembrar que inexiste colisão / acidente “clean” ou “zen” com bike fixa sem travões, na melhor das hipóteses você vai sair com uns hematomas ou escoriações e na pior você vai encontrar o criador do “zen-budismo”. Além dos riscos que a falta de travão ocasiona, você vai gastar mais pneu com os skids. Caso você, apesar das recomendações em contrario, tenha decidido dispensar o travão, então assegure-se que os componentes da transmissão tenham uma qualidade acima da média e que estejam bem instalados, pois uma eventual quebra pode ter consequências imprevisíveis.   Os puristas, no seu afã de ter uma bike esteticamente impecável, esquecem que não estamos sozinhos no mundo, e compartilhamos o espaço publico (ruas) com pedestres e veículos automotores. Os outros não têm porque sofrer as consequências de nossas escolhas / valores questionáveis de que a pureza estética se sobrepõe ao bem-estar da comunidade. Não estou criticando uma Fixa sem travão pelo contrario acho muito linda uma bike “Clean”, mas preso muito pela segurança, tanto física como material afina uma bike não sai barato nem um braço uma perna um traumatismo craniano hehehehe. Segurança em primeiro lugar sempre.
R.5ª Movimento Central (MC) Alto. Isso é desejável, caso seja possível. A maioria das conversões é feita a partir de um quadro de bike de estrada/speed, então o movimento central não é tão alto quanto o MC de um quadro de pista. A exceção são as MTBs convertidas e que usam roda 700c, que tem um movimento central mais alto que um quadro de pista. Um MC mais alto diminui a possibilidade dos pedais baterem no solo quando se faz uma curva (na qual você entra e sai pedalando) ou passa sobre um obstáculo. E não podemos esquecer o comprimento do Movimento centro (comprimento do eixo da pedaleira), que deve ser o tamanho adequado para seu quadro e seus componentes, para garantir um bom alinhamento da corrente, geralmente bem curto variando de 103mm (mais difícil de adequar a um quadro e difícil de encontrar no mercado brasileiro), 107mm e 110mm mais comuns fáceis de encontrar e com bom preço.
R.6ª Pedivela Curto (165 mm). Isso é desejável também, como comentamos no item anterior. Nas fixas urbanas uma pedaleira curta é mais necessário que na bike de pista. Isso se deve ao fato da existência de inúmeros obstáculos nas nossas ruas (lombadas, guias, desníveis etc.). O motivo é o mesmo explanado na “regra” anterior, ou seja, diminuir as chances do pedal bater no solo e o fixeiro tomar um capote. A grande maioria das conversões utiliza o pedaleiro da Sugino para BMX que tem 170 mm, dado o seu baixo custo. Ressalte-se que não tenho ouvido falar que isso tenha causado problemas. Mas pessoalmente recomendo um pedivela de 165mm de pista facilmente encontrado tem seu valor agregado mas compensa.
R.7ª A Bike Fixa É uma Escolha Pessoal. Seja independente, não se deixe influenciar por modismos ou pretensos “gurus” que adoram pontificar que uma fixa deve ser “assim” ou “assado”. Ou que a fixa deve ter tais e tais componentes, se não é um lixo. Tirando as “regras” anteriores cujo objetivo é evitar acidentes dentro do possível, o resto é escolha pessoal. O mais importante é que você curta pedalar a sua fixa. A opinião dos outros é irrelevante, desde que você não desconsidere os aspetos que possam por em risco a sua integridade física ou a dos outros quando você pedala na sua fixa.

MM

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.