sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
Como saber se é preciso mudar a cassete
A transmissão é, juntamente com os pneus, a parte que sofre mais desgaste na bicicleta. A cassete é uma das peças que deve ser substituída de tempos a tempos.
Se vires a cassete, notarás que, embora esteja em boas condições, os dentes têm uma forma irregular. Ao contrário do que possas pensar, a cassete não tem os dentes lascados nem desgastados, nem é uma questão de design. Esse formato, com alguns dentes mais desnivelados do que outros deve-se à necessidade de ter uma configuração otimizada que favoreça a transição da corrente de um carreto para outro.
Como se pode ver no gráfico que os nossos colegas da redação espanhola gentilmente nos cederam, numa cassete sem os dentes no formato que referimos em cima, a corrente precisa de dar uma volta adicional na cassete para mudar completamente de carreto, além de que não encaixará completamente no carreto respetivo até que toda ela se encontre no carreto de destino. Nas cassetes com os dentes em bom estado, a corrente muda de carreto rapidamente e, ao ser feita uma transição suave, a engrenagem é perfeita logo a partir do momento que começa a entrar no carreto de destino.
E COMO É QUE EU CONSIGO SABER SE A MINHA CASSETE AINDA AGUENTA?
Basta olhar para a inclinação de cada dente, o qual, com o tempo, se parecerá mais com uma onda. Se andares muito tempo com a cassete neste estado, ao pedalares sentirás mais fricção e a corrente começará a "saltar" quando fizeres força. Em qualquer caso, o ideal é mudar de corrente a cada 2.000 km para que não haja tempo suficiente de começar a desgastar prematuramente a cassete. Se o fizeres, a cassete pode durar até três mudanças de corrente; se não o fizeres, terás de mudar tudo de uma vez.
Em: https://www.mountainbikes.pt/dicas-truques/articulo/revisao-da-transmissao-como-saber-se-e-preciso-mudar-a-cassete?fbclid=IwAR2pccmqfYvHBSnv85PRl_Qes4Hy1Xqtl_zsg871zXWJzcGEys4ka-XIVGU
Bairrada 150
Aviso da Organização!
Envolvsport
2021 vai ser o ano de viragem!...
Desde já, a Envolvsport agradece aos mais de 60 Municípios, às Associações de Ciclismo e a F.P. Ciclismo por todo o apoio e crença neste projecto de desenvolvimento do ciclismo não profissional.
Agradecemos aos clubes e atletas também a partilha deste calendário.
Em: https://www.facebook.com/EnvolvSport/photos/a.113933093611879/223520322653155/
MM
Autores de vandalismo em gravuras do Côa foram absolvidos
O tribunal de Foz-Côa absolveu esta quinta-feira de manhã os dois homens de 27 anos acusados do crime de dano por terem rabiscado a gravura conhecida por homem de piscos.
Prevaleceu a tese de que os dois arguidos não atuaram com dolo e houve mera negligência. Sendo assim, não estavam reunidos os requisitos para serem condenados.
A acusação tinha especificado que, no dia 25 de abril de 2017, um grupo de ciclistas amadores fez um passeio de BTT com início em Vila Nova de Foz-Côa e passagem no núcleo de arte rupestre da Ribeira dos Piscos/Quinta dos Poios.
Foram, aliás, dois residentes no concelho que levaram os arguidos e outros elementos ao local onde aqueles haveriam de fazer a inscrição que continha a representação de um homem pré-histórico, uma bicicleta e a palavra "Bik".
Era suposto que o substantivo "Bike", bicicleta em inglês, fosse escrito na íntegra, mas não chegou a ser completado devido à advertência de um dos participantes no passeio, que testemunhou no julgamento.
Contudo, o desenho acabou por ser uma pista decisiva para que a Polícia Judiciária da Guarda soubesse da realização do referido passeio e identificasse os autores do crime.
MM
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
Exercícios de construção muscular
Um dos maiores desafios do ciclismo, quer pratique atletismo, estrada ou MTB, são os diferentes tipos de força. Conheça-os e comece a treiná-los
Sempre a par do rio Alcoa, vai ser possível ir de Alcobaça à Nazaré a pé ou de bicicleta
Está pronto e aprovado pelos dois municípios o projecto de mobilidade suave que os vai ligar sempre a par do rio Alcoa, com caminhos pedonais, ciclovias e até um mini autocarro eléctrico. Mas faltam ainda os fundos comunitários que vão custear a obra. Será “um exemplo” para o país, diz o presidente da Câmara de Alcobaça.
É um projecto conjunto dos municípios de Alcobaça e da Nazaré que assenta no reforço da ligação entre os dois territórios e que aposta, sobretudo, no desenvolvimento e valorização do espaço urbano e do património associado às linhas de água fluviais. Como? Na prática, melhorando as condições de acessibilidade e mobilidade nas zonas ribeirinhas, privilegiando a circulação pedonal e em bicicleta, numa tentativa de reduzir também a circulação automóvel. “O objectivo da candidatura é promover a mobilidade suave”, resume o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio (PSD), ao PÚBLICO.
Serão também criados passadiços nas duas margens para caminhar ao longo do rio, ciclovias, espaços para a observação de aves, zonas de estadia e para parquear as bicicletas para quem quiser prosseguir o passeio a pé. Na chegada à praia, junto ao seu estuário, na Nazaré, será também construído um passadiço junto às dunas.
Se se pode pensar que este é um projecto a pensar, sobretudo, em quem visita a região e na valorização turística do território, Paulo Inácio garante que esse não é o objectivo principal da empreitada: “Este é um projecto de mobilidade suave. Se depois as pessoas quiserem visitar eu não as proíbo”, sublinha.
Tem antes como foco quem ali vive e se desloca diariamente. Entre as duas cidades, exemplifica o autarca, há várias áreas agrícolas e industriais, como a Docapesca, na Nazaré, a Sociedade de Porcelanas de Alcobaça (SPAL), ou as zonas industriais de Valado dos Frades.
“Não nos agrada que haja carros a passar em caminhos agrícolas, onde estão os melhores solos do país, como é o Regadio da Cela”, diz o autarca. Se os caminhos pedonais ou cicláveis podem ser, para alguns, uma alternativa para deslocações diárias, as autarquias querem criar também outra alternativa: pôr a circular um autocarro eléctrico a ligar as duas cidades, retirando carros de caminhos secundários junto ao rio.
É um projecto paralelo ao previsto para as margens do rio Alcoa, e poderá arrancar ainda antes de Maio de 2022. A ideia é que o autocarro passe a circular por caminhos agrícolas e municipais, paralelos ao rio, que são diariamente percorridos por automobilistas, que os procuram por serem mais directos. “Tivemos o apoio da associação [Associação de Beneficiários da Cela] e autorização para o autocarro eléctrico passar, de modo a evitar que sistematicamente os trabalhadores quer de uma cidade, quer de outra, andem em carros particulares”, explica o autarca. “As populações vão utilizar, não tenho dúvidas disso”.
Mas o município quer ainda ir mais além na exploração dos recursos que o rio oferece. “A cereja em cima do bolo é, numa segunda fase, arranjar uma [central] mini-hídrica que existe em Alcobaça para fornecer a energia necessária à circulação do veículo eléctrico”, avança o autarca de Alcobaça. “Creio que será um exemplo para o país.”
Investimento de cinco milhões de euros
Este projecto de “recuperação ambiental e mobilidade suave ao longo do rio Alcoa”, como descrevem os dois municípios, é já uma intenção antiga, tendo sido inclusive assinado um protocolo de parceria entre as duas autarquias a 9 de Abril de 2019. Desde então, foi sendo trabalhado o projecto de execução que recebeu, na passada segunda-feira, a aprovação por unanimidade, em reuniões dos respectivos executivos camarários (ver caixa).
No protocolo aprovado pelas duas câmaras para a candidatura conjunta a fundos comunitários no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro, está previsto um investimento global de cinco milhões de euros para a construção de infra-estruturas e de mais 160 mil euros para a compra de equipamentos.
O município de Alcobaça terá o estatuto de promotor, sendo o responsável pela elaboração e submissão da candidatura. Já o município da Nazaré terá o estatuto de co-promotor, segundo refere um comunicado conjunto das autarquias.
Uma vez que o projecto abrangerá maior área no território de Alcobaça, caberá a este município a fatia maior do investimento — cerca de três milhões de euros para assegurar a realização dos trabalhos de infra-estruturas. O restante ficará a cargo do município da Nazaré. “Os contactos que temos tido com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro são positivos, de que o projecto poderá ser aprovado. Só precisamos das garantias dos fundos comunitários para avançar”, diz Paulo Inácio.
MM
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
Eiras Single Track
São Mamede Granfondo - Arronches
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
REGULAMENTOS APROVADOS PARA 2021
A Direção da Federação Portuguesa de Ciclismo aprovou, no dia 30 de dezembro, os regulamentos que vão enquadrar a atividade desportiva em 2021. As principais alterações estão relacionadas com as camadas jovens, criando-se condições para o início de atividade e para a progressão desportiva dos jovens praticantes.
VOLTA AO ALENTEJO ADIADA
Prevista para entre 17 e 21 de março próximo, a Volta ao Alentejo 2021 irá ser adiada, para já sem nova data, devido à situação de pandemia de Covid-19, nesta altura a abranger todo o Alentejo.
«A dois meses de se realizar a corrida não existem condições para que possamos avançar. Iremos contactar oportunamente a Federação Portuguesa de Ciclismo e a Podium sobre a nossa decisão, mas realizar o evento no primeiro semestre é, desde já, impossível», avançou o presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), Carlos Pinto de Sá, a A BOLA. «No caso de a situação evoluir favoravelmente, há todo o interesse em que a Alentejana vá para a estrada, mas em datas diferentes daquelas em que se tem corrido habitualmente. O mais seguro é procedermos ao adiamento da competição para uma data a definir entre todas as partes, reafirmando que, de momento, o seu cancelamento não se coloca», precisou o mesmo responsável, também presidente da Câmara Municipal de Évora.
MM