Longe vão os tempos em que as Levis chegavam de madrugada directamente de New York.
Nessa altura ainda as etiquetas diziam Made in USA, e escolhiam-se pela medida da cintura e do comprimento.
As primeiras foram modelos 517 e 562, mais clássicos e largos, dum azul muito escuro e quase que ficavam de pé sozinhas, tal era a carrada de goma que as impregnava.
Quem se lembra da moda das calças muito justas, com botas alentejanas ou de tacão alto?
Nessa altura ainda as etiquetas diziam Made in USA, e escolhiam-se pela medida da cintura e do comprimento.
As primeiras foram modelos 517 e 562, mais clássicos e largos, dum azul muito escuro e quase que ficavam de pé sozinhas, tal era a carrada de goma que as impregnava.
Quem se lembra da moda das calças muito justas, com botas alentejanas ou de tacão alto?
Mas a importação contra-bandista não se limitava apenas a calças. Vieram camisas de ganga, blusões, blusões com pelo e blusões de bombazine.
No início dos 80′s a Levis que se vendia por cá era caríssima e de inferior qualidade, o que até nem fazia muito sentido porque a marca tinha em Portugal alguma produção. Dizia-se então que a melhor Levi Strauss à venda fora dos states saía de cá. Anos mais tarde assistiria ao encerramento do escritório no Porto onde a marca controlava toda a produção adjudicada a fábricas portuguesas, num prédio da avenida de Boavista. Hoje, e apesar de não estar referenciada qualquer produção da marca no país vizinho, somos uma simples sucursal da Levi Strauss España S.A. Em Portugal havia em Março e segundo dados da própria marca, 26 empresas nacionais a produzir para a Levis.
No início dos 80′s a Levis que se vendia por cá era caríssima e de inferior qualidade, o que até nem fazia muito sentido porque a marca tinha em Portugal alguma produção. Dizia-se então que a melhor Levi Strauss à venda fora dos states saía de cá. Anos mais tarde assistiria ao encerramento do escritório no Porto onde a marca controlava toda a produção adjudicada a fábricas portuguesas, num prédio da avenida de Boavista. Hoje, e apesar de não estar referenciada qualquer produção da marca no país vizinho, somos uma simples sucursal da Levi Strauss España S.A. Em Portugal havia em Março e segundo dados da própria marca, 26 empresas nacionais a produzir para a Levis.
De regresso ao século passado, quem tinha o privilégio de mandar vir roupa do outro lado do Atlântico, para além das calças com a bandeirinha vermelha no bolso, havia quem preferisse as Lee ou as Wrangler, fosse pelo corte, a cor da ganga ou o tipo de linha usado nas costuras.
Hoje voltaram a fabricar no país de origem modelos exclusivos a preços equivalentes. Umas Levi’s made in usa custam muito acima dos 150 dólares e um blusão passa dos 200! A Levis Strauss fabrica actualmente coleções para diferentes clientes. Uma das novidades é a linha a que deu o nome de Commuter, pensada para os ciclistas urbanos. A roupa está cheia de detalhes adaptados às necessidades de quem anda em cima duma bicicleta. Faixas reflectoras, respiradores nas camisas, materiais impermeáveis e até um suporte nas calças para cadeado em U, bolsos específicos, cinturas mais subidas, tornam estas peças bastante práticas e estão disponíveis em várias cores.
Se a Levis não se esqueceu de nenhum pormenor, aparentemente ignorou que a comunidade ciclista feminina existe, e que se há peça de roupa que difere no género é um par de calças. Claro que semelhante tratamento discriminatório já motivou reacções na blogoesfera e mesmo um protesto formal junto da marca.
Ana M.
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