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sábado, 17 de setembro de 2016

A Relação do Ciclismo e Obesidade

Que a obesidade vem se tornando uma epidemia mundial, não é novidade para ninguém. No Brasil, o IBGE pesquisou no período de 2008 a 2009 e detectou que a obesidade atinge 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres com mais de 20 anos, 4,0% dos homens e 5,9% das mulheres entre 10 e 19 anos, 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas entre cinco e nove anos.
Entre os anos de 1989 e 1997 a obesidade aumentou de 11% para 15% e manteve-se razoavelmente estável desde então, sendo maior no sudeste do país e menor no nordeste.
O fato se agrava mais quando levamos em consideração aquelas pessoas que estão encaminhando para a obesidade. 
Na mesma pesquisa foi observado que 32% dos homens e 34,8% das mulheres com mais de 20 anos, 21,7% dos homens e 19,4% das mulheres entre 10 e 19 anos, 50,1% dos meninos e 48,0% das meninas entre cinco e nove anos apresentam sobrepeso.
Se por um lado o aumento do poder aquisitivo do brasileiro colaborou para o aumento dessas estatísticas, uma vez que as pessoas passaram a ter mais acesso a alimentos supérfluos ricos em calorias, compra de veículos automotores e eletrodomésticos que facilitam a vida cotidiana, por outro lado esse mesmo aumento do poder aquisitivo tem feito com que mais pessoas se preocupem com a qualidade de vida, buscando praticar exercícios para a manutenção da saúde.
Dentre esses exercícios, a prática esportiva do ciclismo vem despertando o interesse de muitas pessoas como opção de queimar as calorias em excesso, consequentemente perdendo peso.
Não é raro ouvirmos depoimentos de pessoas que modificaram completamente sua constituição corporal em função da mudança de hábitos alimentares e esportivos. Para a perda de peso o ciclismo passa a ser uma boa escolha, que junto com o controle da dieta alimentar, culmina em uma excelente perda de peso e fortalecimento muscular.
Embora seja comum vermos grupos de ciclistas magérrimos, por outro lado, não é raro nos depararmos com um grupo de ciclistas obesos ou com sobrepeso. 
É preciso deixar claro que o ciclismo por si só não faz milagres. 
Perder peso é regra matemática, é preciso gastar mais calorias do que ingerir, para emagrecer.
Dessa forma, não basta comprar uma bicicleta, levantar às cinco horas da manhã no domingo, colocar a bike no carro, dirigir até o posto de gasolina na saída da cidade, estacionar o carro, sair pedalando e depois de andar 100 km pelas trilhas e estradas, sentar no restaurante do posto de gasolina com a turma e “bater aquele rodízio” regado a muita cerveja e sobremesas calóricas.
Diria que a palavra-chave para a perda de peso com a bicicleta é essencialmente a disciplina. O organismo se adapta ao peso acima do normal e, ao tentar emagrecer, o corpo entende como uma anormalidade e “boicota” a falta de ingestão de calorias levando-o a sofrer do tão famoso efeito sanfona. 
Por isso é preciso estabelecer algumas regras de rotina como ter dias/horários definidos para pedalar, fazer as refeições nas horas certas, evitar alimentos com alto teor de gordura e/ou calorias.
Fonte: http://www.revistabicicleta.com.br/bicicleta.php?ciclismo_e__obesidade&id=1321
MM

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