Dos vários Caminhos a Santiago de Compostela que existem, há algo no Caminho do Norte que não há em mais nenhum; o canto das gaivotas e a visão do mar! De facto, onde quer que estejamos, até à entrada na Galiza, temos as gaivotas por companhia, sempre a lembrar-nos que o mar está ali mesmo ao lado, mesmo que não o vejamos naquele instante.
É, talvez, o Caminho mais bonito, o menos massificado, onde se consegue ainda ter a sensação da aventura e do isolamento, marcado pelo contraste dos campos verdejantes versus mar, com a montanha sempre presente, especialmente nas Astúrias, que será o palco da quase totalidade do primeiro dia.
A nossa aventura começará em Soto de Luiña, pequena localidade a +- 30km de Avilés.
1ª Etapa: Soto de Luiña – Ribadeo (95kms)
Soto de Luiña fica numa "cova", o que significa começar o dia logo a subir. Esta etapa é uma das mais complicadas caracterizada por bastantes subidas e descidas, contudo, com uma beleza ímpar, pelo facto de se fazer sempre junto ao mar. É preciso algum cuidado para não nos enganarmos no caminho, pois, é frequente, por vezes, a sinalização ser deficiente e muitas descidas acabarem... no mar!
Chegados a Ribadeo é preciso atravessar a ponte que marca justamente a entrada na Galiza.
2ª Etapa: Ribadeo – Guitiriz (120kms)
O Caminho na Galiza está muito bem sinalizado. Além disso, temos indicação da distância que falta até Santiago, os ditos “puntos kilométricos” (PK).
É a etapa mais longa e, neste dia, há a realçar a passagem por Mondoñedo, com a sua bonita catedral com um órgão impressionante no interior, e depois o longo e massacrante caminho sempre a subir em estrada rural, rodeada de montanhas verdejantes e vacas pelas encostas, até Abadín, contabilizando 19kms de subida contínua, intercalando subidas ligeiras com outras bastante acentuadas, mas sempre em subida.
O restante percurso até Guitiriz é relativamente plano e agradável, por entre bosques verdejantes, a compensar a dureza anterior.
3ª Etapa: Guitiriz – Santiago de Compostela (85kms)
A 1ª parte do dia até Miraz é plana, sem dificuldades de maior. As subidas começam a partir daí e até Sobrado dos Monxes, numa extensão de cerca de 14kms. São subidas, apesar de tudo muito bonitas, algumas sobre grandes blocos de granito, outras sob pequenos bosques, mas são longas e massacrantes pelo isolamento, não havendo qualquer povoação em toda esta extensão nem local onde reabastecer. Sobrado dos Monxes tem, como o próprio nome indica, um mosteiro/seminário de monges cistercense activo, sendo um conjunto arquitectónico muito bonito. Uns quilómetros mais à frente assinala a passagem pelo marco dos 50kms para Santiago, na localidade com o insólito nome de Boimorto para, logo à frente chegarmos a Arzúa, onde o Caminho do Norte entronca com o Caminho Francês, e isso torna-se logo evidente mesmo para os mais distraídos pois logo se começam a ver imensos peregrinos a passar, tanto a pé como de bicicleta.
Chegados a Santiago haverá, certamente, muita gente na Praça do Obradoiro, em frente à Catedral. Alguns peregrinos estarão deitados no chão, a reviver a experiência ou a descansar; outros tiram fotos uns aos outros; outros conversam desenfreadamente, tal a riqueza da experiência; outros estão apenas de passagem. Será a hora de levantar as nossas Compostelas, conferidas a quem percorrer o mínimo de 100kms a pé ou 200kms de bicicleta. Haveremos totalizado, sensivelmente, 300kms.
Há sempre um misto de tristeza e alegria quando se chega a Santiago. Porque para muitos de nós o que interessa não é a chegada, mas sim a viagem. É com ela que aprendemos lições e vivemos momentos únicos, e é essa que recordaremos sempre com nostalgia e saudosismo.
Vem fazer esta viagem connosco! Participa nesta aventura mítica!
Informa-te na nossa loja.
É, talvez, o Caminho mais bonito, o menos massificado, onde se consegue ainda ter a sensação da aventura e do isolamento, marcado pelo contraste dos campos verdejantes versus mar, com a montanha sempre presente, especialmente nas Astúrias, que será o palco da quase totalidade do primeiro dia.
A nossa aventura começará em Soto de Luiña, pequena localidade a +- 30km de Avilés.
1ª Etapa: Soto de Luiña – Ribadeo (95kms)
Soto de Luiña fica numa "cova", o que significa começar o dia logo a subir. Esta etapa é uma das mais complicadas caracterizada por bastantes subidas e descidas, contudo, com uma beleza ímpar, pelo facto de se fazer sempre junto ao mar. É preciso algum cuidado para não nos enganarmos no caminho, pois, é frequente, por vezes, a sinalização ser deficiente e muitas descidas acabarem... no mar!
Chegados a Ribadeo é preciso atravessar a ponte que marca justamente a entrada na Galiza.
2ª Etapa: Ribadeo – Guitiriz (120kms)
O Caminho na Galiza está muito bem sinalizado. Além disso, temos indicação da distância que falta até Santiago, os ditos “puntos kilométricos” (PK).
É a etapa mais longa e, neste dia, há a realçar a passagem por Mondoñedo, com a sua bonita catedral com um órgão impressionante no interior, e depois o longo e massacrante caminho sempre a subir em estrada rural, rodeada de montanhas verdejantes e vacas pelas encostas, até Abadín, contabilizando 19kms de subida contínua, intercalando subidas ligeiras com outras bastante acentuadas, mas sempre em subida.
O restante percurso até Guitiriz é relativamente plano e agradável, por entre bosques verdejantes, a compensar a dureza anterior.
3ª Etapa: Guitiriz – Santiago de Compostela (85kms)
A 1ª parte do dia até Miraz é plana, sem dificuldades de maior. As subidas começam a partir daí e até Sobrado dos Monxes, numa extensão de cerca de 14kms. São subidas, apesar de tudo muito bonitas, algumas sobre grandes blocos de granito, outras sob pequenos bosques, mas são longas e massacrantes pelo isolamento, não havendo qualquer povoação em toda esta extensão nem local onde reabastecer. Sobrado dos Monxes tem, como o próprio nome indica, um mosteiro/seminário de monges cistercense activo, sendo um conjunto arquitectónico muito bonito. Uns quilómetros mais à frente assinala a passagem pelo marco dos 50kms para Santiago, na localidade com o insólito nome de Boimorto para, logo à frente chegarmos a Arzúa, onde o Caminho do Norte entronca com o Caminho Francês, e isso torna-se logo evidente mesmo para os mais distraídos pois logo se começam a ver imensos peregrinos a passar, tanto a pé como de bicicleta.
Chegados a Santiago haverá, certamente, muita gente na Praça do Obradoiro, em frente à Catedral. Alguns peregrinos estarão deitados no chão, a reviver a experiência ou a descansar; outros tiram fotos uns aos outros; outros conversam desenfreadamente, tal a riqueza da experiência; outros estão apenas de passagem. Será a hora de levantar as nossas Compostelas, conferidas a quem percorrer o mínimo de 100kms a pé ou 200kms de bicicleta. Haveremos totalizado, sensivelmente, 300kms.
Há sempre um misto de tristeza e alegria quando se chega a Santiago. Porque para muitos de nós o que interessa não é a chegada, mas sim a viagem. É com ela que aprendemos lições e vivemos momentos únicos, e é essa que recordaremos sempre com nostalgia e saudosismo.
Vem fazer esta viagem connosco! Participa nesta aventura mítica!
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MM
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