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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Quinze candidatos ao concurso de bicicletas partilhadas.

LISBOA.
Bike-share Madrid
O concurso para a criação de um sistema público de bicicletas partilhadas (bike share) em Lisboa recebeu 15 propostas, anunciou nesta quarta-feira o presidente do Município da capital, durante uma reunião de Câmara.
Desconhece-se ainda quando será conhecido o vencedor.
O prazo de entrega das propostas terminava, de acordo com o caderno de encargos, a 20 de novembro, mas foi alargado por razões que a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), entidade adjudicatária do Sistema Público de  Bicicletas Partilhado (SPBB), não soube explicar, e as propostas abertas na passada terça-feira, dia 15, de acordo com o porta-voz daquela entidade empresarial tutelada pela autarquia.
A EMEL, através do seu porta-voz, também não soube precisar quando o júri do concurso irá anunciar se a dezena e meia de candidaturas apresentadas preenchem as condições exigidas nem quando será provável que venha a ser conhecido o vencedor que irá instalar o sistema com 1400 bicicletas e 140 estações espalhadas pela cidade de Lisboa.
O sistema terá um custo para a EMEL de 28,9 milhões de euros durante nove anos, valor a que deverá ser abatido o preço que os utilizadores irão pagar e outro tipo de receitas, como a publicidade que as bicicletas ou as estações poderão vir a exibir.
Desta forma, o Município espera que o custo, no final, seja inferior àquele montante, como referiu o presidente, Fernando Medina, na reunião de Câmara de quarta-feira, de acordo com os relatos da imprensa (1,2).
A opção final do concurso, que acarreta um investimento máximo de 28,9 milhões de euros por parte da EMEL para manter o sistema de “bike share” durante nove anos, é que irá definir as caraterísticas das bicicletas partilhadas de Lisboa, que se vem assim juntar à grande maioria das cidades europeias, onde já circulam bicicletas de utilização comum pagas.
Atualmente, há cerca de 700 cidades no mundo com sistemas públicos de partilha que disponibilizam um milhão de bicicletas.
Neste caso, desconhece-se ainda o custo para o utilizador, dado que o caderno de encargos do SPBB não o estabelece.
Bike Share
O que está estabelecido no documento é  a localização das 140 estações onde irão ficar disponíveis os velocípedes, maioritariamente concentradas na zona das Avenidas Novas.
A capacidade de cada uma das estações varia entre o máximo de 18 e o mínimo de seis veículos.
Do caderno de encargos conclui-se ainda que as bicicletas devem ter caraterísticas para serem igualmente utilizadas por mulheres e homens e pesar no máximo 26 quilogramas, se forem apenas a pedal, ou 30 quilogramas, se tiverem auxílio elétrico, que deve ser assegurado por um motor com 250 watts de potência.
Outra exigência técnica é o mínimo de cinco velocidades nos velocípedes convencionais e de três se forem elétricos.
O contrato prevê ainda a expansão da rede para se adequar a um eventual aumento da procura e obriga a que a frota usada pelos funcionários que farão a gestão e manutenção do sistema seja constituída por veículos sem emissões poluentes.
MM

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