Nos desportos, o aumento do uso de substâncias ou métodos proibidos, destinados a melhorar artificialmente o desempenho desportivo, motiva uma ação de combate intensa por parte de autoridades nacionais e internacionais.
O objetivo é evitar uma vantagem desleal de um competidor sobre os demais, além de preservar os aspetos éticos e morais do desporto e, acima de tudo, a saúde do atleta.
O álcool (etanol) faz parte das substâncias proibidas em desportos específicos, é proibido somente Em Competição, nos desportos abaixo relacionados.
A deteção será feita por análise respiratória e/ou pelo sangue.
O limite permitido (em valores hematológicos) é de 0,10 g / L.
Alguns atletas utilizam o álcool para aprimorar o desempenho em virtude de seus hipotéticos efeitos psicológicos e fisiológicos.
Na esfera psicológica, alguns argumentaram que o álcool antes da competição reduz a tensão e a ansiedade (efeito ansiolítico), realça a autoconfiança e promove a agressividade.
Facilita também a “desinibição” neurológica em virtude de seu efeito estimulante inicial que, no entanto, é transitório.
Assim sendo, o atleta pode acreditar que o álcool facilita o desempenho físico ao nível ou próximo de sua capacidade fisiológica, particularmente para as atividades de força e potência máximas (McArdle & Katch, 2002).
Todavia, as pesquisas não consubstanciam qualquer efeito ergogênico do álcool sobre a força muscular, a potência anaeróbica máxima a curto prazo ou o desempenho mais prolongado nos exercícios aeróbicos.
Apesar de atuar inicialmente como estimulante, o álcool acaba deprimindo a função neurológica (deterioração da memória, da perceção visual, da fala, da coordenação motora) em relação direta com sua concentração sanguínea.
Alguns desportistas utilizam o álcool para amortecer a função psicomotora, diminuindo o tremor das mãos.
Assim sendo, o uso de álcool tem sido prevalente em provas de tiro de precisão, arco e flecha, e tiro com espingarda.
Contudo, apesar do potencial teórico específico para a melhora do desempenho, a maior parte das pesquisas indica que o álcool, na melhor das hipóteses, não proporciona qualquer benefício ergogênico; na pior das hipóteses, pode desencadear efeitos colaterais perigosos que deterioram muito o desempenho (efeito ergolítico) (McArdle & Katch, 2002).
MM
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