Saiba como prevenir isso.
Estudos comprovam que o ciclismo é um desporto que diminui a densidade óssea de quem o pratica, mas existem formas de evitar esse processo.
Apesar de ser um excelente exercício para melhorar a saúde e a condição cardiovascular de uma pessoa, o ciclismo pode ter um efeito negativo sobre o esqueleto.
A Osteopenia (ou densidade óssea abaixo no normal em pessoas jovens) é um mal que atinge vários ciclistas profissionais e diversos estudos e testes realizados, geralmente com DEXA (dual energy x-ray absorptiometry) scan, comprovam que a falta de impacto e a demanda excessiva de cálcio do organismo faz com que o esqueleto se enfraqueça.
E isso pode levar a um quadro de osteoporose precoce.
Porém, nem tudo está perdido, mas você precisa tomar algumas precauçÕes para que isso não aconteça:
Desportos de impacto.
A prática de atividades que submetam o corpo a impactos ajudam no fortalecimento dos ossos. Corrida, tênis, basquete, futebol e etc, são modalidades que ajudam para que esse processo de enfraquecimento ósseo não aconteça.
Mesmo a musculação ajuda a fortalecimento do esqueleto.
Por exemplo, um estudo feito pela Dra Claire Bowring da Sociedade Nacional de Osteoporosi, mostra que tenistas possuem 25% mais densidade óssea no braço que eles utilizam para sacar. “Ciclistas devem adicionar exercícios onde eles precisam suportar peso em sua rotina” disse a médica.
Mas e o BTT
Os dados são limitados, um estudo feito por Warner SE, Shaw JM e Dalsky GP em 2002 e comparou a densidade óssea de MTBikers e Ciclistas de estrada, mostrou que os MTBikers tem uma densidade óssea significativamente maior. Mas os estudos ainda são escassos sobre o assunto.
Alimentação
Existem alimentos que diminuem a concentração de cálcio no corpo como:
Sal, Açucar, carne vermelha em excesso, Refrigerantes, Álcool, tabaco e cafeína.
Outros ajudam a aumentar: Vegetais de cor forte, oleaginosas, alimentos ricos em cálcio, magnésio, zinco, boro, vitamina D, K, B6, B12 e C.
Portanto, a dica é…
Não fique só no ciclismo em estrada!
Coloque outras atividades de impacto e uma alimentação saudável na sua rotina e evite o problema.
Estudos que falam sobre o assunto.
Nichols JF, Rauh MJ. 2011. Longitudinal changes in bone mineral density in male master cyclists and nonathletes. J Strength Cond Res 25(3):727-34.
Campion F, Nevill AM, Karlsson MK, Lounana J, Shabani M, Fardellone P, Medelli J. 2010. Bone status in professional cyclists. Int J Sports Med 31(7):511-5.
Wilks DC, Gilliver SF, Rittweger J. 2009. Forearm and tibial bone measures of distance- and sprint-trained master cyclists. Med Sci Sports Exerc 41(3):566-73.
Smathers AM, Bemben MG, Bemben DA. 2009. Bone density comparisons in male competitive road cyclists and untrained controls. Med Sci Sports Exerc 41(2):290-6.
Medelli J, Lounana J, Menuet JJ, Shabani M, Cordero-MacIntyre Z. 2009. Is osteopenia a health risk in professional cyclists? J Clin Densitom 12(1):28-34.
Barry DW, Kohrt WM. 2008. BMD decreases over the course of a year in competitive male cyclists. J Bone Miner Res 23(4):484-91.
Nichols JF, Palmer JE, Levy SS. 2003. Low bone mineral density in highly trained male master cyclists. Osteoporos Int 14(8):644-9.
Warner SE, Shaw JM, Dalsky GP. 2002. Bone mineral density of competitive male mountain and road cyclists. Bone 30(1):281-6.
Stewart AD, Hannan J. 2000. Total and regional bone density in male runners, cyclists, and controls. Med Sci Sports Exerc 32(8):1373-7
MM
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