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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Alvalade-Porto Côvo.


Alvalade-Porto Côvo:

Inscrições esgotadas em nove dias.

Alvalade-Porto Côvo 2015
Bastaram nove dias para se esgotarem as 1500 inscrições estabelecidas como limite pela organização da 17.ª edição do Raid de BTT Alvalade-Porto Côvo, quando ainda faltam mais de três meses para a realização passeio, um dos que mais ciclistas reúne a nível nacional.
Dada a grande procura, os promotores admitem reabirir as inscrições, atendendo também ao elevado número de pedidos com esse objetivo, disse ao Pedais.pt um dos organizadores. Em 2014 cumpriram o percurso – que tem uma versão de ida com 70 quilómetros e outra de ida e volta com 120 – cerca de 2500 ciclistas, oriundos de todo o país.
“A ideia é reabrir, não sabemos é ainda quando”, revelou Luís Raposo, salvaguardando, contudo, que o alargamento do número de participantes só pode ocorrer se estiverem garantidas as condições de segurança e logísticas a todos os ciclistas. As incrições abriram dia 01 de fevereiro e fecharam a 09.
Para se concretizar o raid é indispensável o contributo de 200 voluntários que asseguram hidratação, alimentação, apoio mecânico e assistência médica ao enorme pelotão que percorre os estradões e trilhos entre a vila de Alvalade-Sado e a praia de Porto Côvo, celebrizada na canção de Rui Veloso.
Os preparativos para cada passeio começam no dia a seguir à realização do anterior, mas o trabalho mais intenso começa cinco meses antes do dia do raide, acrescentou Luís Raposo, do Futebol Clube Alvaladense, a entidade que deita ombros à tarefa há 17 anos.
No ano passado, quando foi batido o recorde inscritos (2530), os participantes tiveram à sua disposição mais de três mil das famosas sandes de carne assada, que se tornaram uma espécie de imagem de marca da iniciativa, e cerca de 7.000 litros de água, para além de muitas dezenas de quilos de laranjas e bananas, entre outros alimentos.
Luís Raposo, antes da edição de 2014, confessou ao Pedais.pt que uma das razões o sucesso do raid cumprido no litoral alentejano é o espírito descontraído dos participantes, que vão mais para “tirar fotografias e desfrutar das paisagens” do que para chegar primeiro.
Do total de inscritos no ano passado, cerca de 800 fizeram os 120 quilómetros de ida e volta, com um acumulado de subidas de cerca de 1300 metros.
Para concretizar uma iniciativa desta dimensão são também necessárias condições de segurança que implicam a participação de três dezenas de efetivos da GNR, dezena e meia de enfermeiros, dois médicos e o envolvimento ativo de três corporações de bombeiros: Alvalade-Sado, Cercal do Alentejo e Sines.
Cada participante paga uma inscrição de 14 euros, que lhe dá também direito a massagens e banho no final e a lavar a bicicleta, mas esse custo só é possível pelos patrocínios que a iniciativa recebe de mais de 50 empresas da região e das autarquias que o percurso atravessa, bem como das corporações de bombeiros.
Embora sem caráter competitivo, há sempre quem olhe para o relógio e tente chegar o mais rápido que consiga. Aconteceu com participantes famosos na prova, como o corredor profissional Vítor Gamito, vencedor da Volta a Portugal 2000, que foi o “primeiro a chegar” nas quatros vezes que participou no Raid. Este ano tem também agendada a participação no desafio alentejano.

M.M.

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