Os defensores de que as bicicletas com auxílio elétrico (e-bike) vão ter um papel fundamental na mobilidade urbana no futuro próximo contam com mais um forte argumento para esgrimir. Nas campanhas de financiamento coletivo (crowdfunding) realizadas durante o ano que está a chegar ao fim, o projeto de um desses veículos ficou em 5.º lugar, reunindo mais de seis milhões de dólares (5,5 milhões de euros).
Não terá sido por acaso que o projeto da Sondors, nome do seu criador norte-americano, reuniu fundos de quase 16 mil investidores através da internet. É apresentada pelos seus autores como “a bicicleta elétrica mais versátil e acessível do mundo”, vendida por 500 dólares (460 euros) a unidade.
Embora não disponha de suspensão, tem rodas grossas de 26 polegadas, conhecidas por “fatty”, o que lhe garante o conforto e desempenho para andar também fora do asfalto e dos pisos citadinos, apresentando-se como uma solução também para passeios e deslocações todo-o-terreno.
As primeiras bicicletas começaram a ser entregues aos financiadores em agosto passado. Cada uma pesa um pouco menos de 25 quilogramas, o motor desenvolve uma potência máxima de 350 watts (0,48 cv) e tem uma autonomia anunciada que pode ir até aos 80 quilómetros, sendo que a utilização máxima do auxílio garante uma deslocação de 48 quilómetros.
MM
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.